domingo, 23 de outubro de 2011

Impactos causados pelo CD-ROM

O CD-ROM pode trazer muitos impactos devido a sua composição, principalmente pelo alumínio e pelo plástico policarbonato.
Para produção do alumínio é necessária grande demanda de energia (para produzir uma tonelada do metal são necessários cerca de 16.000 KW), sendo que essa energia, na maioria dos casos, é obtida através da queima de carvão mineral que libera gases poluentes na atmosfera. O metal também demora de 100 a 500 anos para se degradar na natureza. Além de tudo isso o alumínio ainda pode causar alergia, que se manifesta através de dermatites e desordens digestivas.
O plástico policarbonato pode causar sérios danos aos fetos de muitas espécies inclusive nos seres humanos devido ao bisfenol A ( é um mimetizador conhecido de estrógenos). O bisfenol A também afeta a taxa de crescimento de animais, como ratos e camundongos,e interfere no crescimento dos testículos, da vesícula seminal, da próstata, da uretra e do pênis.
Guilherme Garcia


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Do que é feito um CD-Rom

Os CDs-Roms são feitos de plástico policarbonado e uma camada de alumínio ou dificilmente ouro puros para fazê-la refletir, camada que é protegida por um lacquer. O CD pode ser reutilizado para fazer algum tipo de arte, como mandalas, bijuterias, bolsas etc.( http://www.youtube.com/results?search_query=reciclagem+de+cd&oq=reciclagem+&aq=5&aqi=g10&aql=&gs_sm=e&gs_upl=686l3797l0l9543l6l6l0l0l0l0l408l1703l2-2.2.1l5l0). Mas também pode ser reciclado utilizando seus materiais separadamente, como o plástico e o alumínio.
Guilherme Garcia

Fabricação do CD-Rom

Como se fabrica um CD?

A produção do CD consiste na colagem desas quatros camada:  a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro". 


Veja um vídeo sobre o mesmo:

Queimada de CD para descarte

No meio de muitos materiais o CD é um dos mais prejudiciais se for incinerado, pois: o acrílico que é um material semelhante ao plastico gera uma fumaça preta, que é um CO2 muito concentrado e é super prejudicial à saude. A solução deste problema seria a utilização de midias reutilizáveis como o CR-RW ou um pen drive por exemplo.

Se você gosta de destruição veja esse vídeo:

Impactos ambientais de resíduos solidos.

Resumo  O artigo objetiva despertar a atenção para os problemas de saúde coletiva e saúde ocupacional associados aos resíduos sólidos municipais, particularmente, em função da má gestão
dos mesmos e de um modelo de desenvolvimento no qual o meio ambiente, a saúde pública e a
saúde do trabalhador são relegados a um plano secundário. Escrito com base em uma revisão bibliográfica, o artigo foi enriquecido por alguns resultados de estudos recentes dos quais os autores participaram. São apontados alguns eixos principais da questão que ajudam a compreender
a aus ênc ia, quas e   total , de   e s tudos   e  pe squi sas  que  pos sam  embasar  uma  g e s tão dos   re s íduos ,
que considere a preservação do meio ambiente e da saúde humana. Ao procurar ampliar a discussão sobre os resíduos sólidos o que se busca é a sua inserção, de forma mais significativa, como tema da saúde pública.
Palavras-chave  Saúde Ocupacional; Resíduos Sólidos; Limpeza Urbana

Conclusão
Os problemas decorrentes dos resíduos sólidos
municipais na América Latina continuam presentes e sem um equacionamento adequado.
O lançamento indiscriminado dos resíduos no
meio ambiente mantém-se como prática comum. Muitos dos vazadouros são à beira de
cursos d’água (ou nos próprios), podendo provocar fortes impactos ambientais nos mesmos,
rompendo o equilíbrio do ecossistema.
A presença dos resíduos sólidos municipais
nas áreas urbanas é muito significativa, gerando problemas de ordem estética, de saúde pú-
blica, pelo acesso a vetores e animais domésticos, obstruindo rios, canais e redes de drenagem urbana, provocando inundações e potencializando epidemias de dengue e de leptospirose, entre outras.
Aos países em desenvolvimento não resta
alternativa, senão a de uma mudança comportamental em relação aos resíduos, com redu-
ção na sua geração, utilização de tecnologias
que estejam dentro das suas capacidades técnicas e de recursos, para gradativamente irem
adquirindo maior controle sobre os efeitos ambientais e na saúde, provocados pelos seus pró-
prios resíduos.
As medidas de prevenção e controle dos
efeitos na saúde coletiva e na saúde ocupacional, dos resíduos sólidos municipais, dependem de informações e dados epidemiológicos
em que sejam estabelecidos os nexos causais.
O apoio a pesquisas dentro deste enfoque é
prioritário.
O desenvolvimento de capacitação técnica,
tendo em vista as questões ambientais e de
saúde, dos profissionais envolvidos nos sistemas gerenciais de resíduos, poderá, a médio e
longo prazo, introduzir estas variáveis nos projetos e planos.
A educação e conscientização da popula-
ção em geral, sobre os efeitos ambientais e na saúde, da disposição inadequada dos seus resí-
duos e de suas responsabilidades enquanto cidadãos, exigirão um esforço muito grande, mas
são básicos para uma mudança comportamental que irá repercutir diretamente no gerenciamento dos resíduos.
As condições básicas de vida a que todos os
seres humanos têm direito (saúde, segurança,
trabalho, educação, moradia etc.), dependem
diretamente de um meio ambiente saudável
(Johnston, 1995). Os elevados índices de morbidade e mortalidade nos países em desenvolvimento, com os conhecimentos de prevenção
que se têm, poderiam ser reduzidos quase aos
níveis dos países desenvolvidos. As causas dos
atuais excessos de doenças nos países em desenvolvimento são, na sua maioria, originárias
do meio ambiente e poderiam essencialmente
ser evitadas (Doll, 1992; Mendes,1988)

FONTE : http://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v17n3/4651.pdf
júlia laviola.

Quais impactos ambientais que o lixo,que pode conter CDs,pode causar?

RESUMO: Este artigo tem como temática o lixo e considerações a respeito de determinados impactos ambientais
perceptíveis que os resíduos sólidos potencializam em fragmentos do ambiente urbano. Abordamos
impactos ambientais negativos ocasionados pelas formas de uso, costumes e hábitos culturais
perceptíveis em cidades do Brasil. Registramos que o lixo causa impactos negativos em determinados
ambientes urbanos como margens de ruas e leito de rios, pela existência de hábitos de disposição final
inadequada de resíduos. Apresentamos parte da percepção ambiental de atores sociais da cidade de
Medianeira - Oeste do Paraná, Brasil - a respeito do lixo.
Palavras-chave: Ecossistema urbano. Lixo. Impacto Ambiental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescimento populacional, a conseqüente
expansão territorial urbana e a ampliação do sistema
de produção e consumo industrial têm contribuído
para agravar as condições ambientais, sobretudo do
cenário urbano.
No ambiente urbano, determinados impactos
ambientais como a poluição do solo, da água e do ar,
ocupação desordenada e crescimento de favelas nas
p e r i f e r i a s ,   e d i f i c a ç ã o   d e   m o r a d i a s   e m   l o c a i s
inapropriados ou áreas de preservação tais como
encostas, margens de rios, mananciais e até regiões
de mangue precisam ser repensados e novos hábitos
estimulados.
A ocupação humana de ambientes urbanos
mais saudáveis requer do cidadão a condição de ser
agente principal no processo de interação com o meio.
O ser humano precisa estimular a percepção e se
compreender como um constituinte da natureza e não
como um ser a parte. Esta forma de compreensão
p r e s s u p õ e  me l h o r a r   a s   c o n d i ç õ e s   amb i e n t a i s ,
modificando formas de uso e manutenção do lugar
onde habita, pela fixação de hábitos culturais mais
saudáveis.
R e g i s t r amo s   a   o c o r r ê n c i a   d e   d i f e r e n t e s
percepções entre os atores sociais investigados. A
percepção do ecossistema urbano no que diz respeito
aos constituintes ambientais e os impactos negativos
- tanto os perceptíveis quanto os imperceptíveis - varia
s e g u n d o   a   p r o f i s s ã o   d o s   a t o r e s   s o c i a i s   e   é
i n f l u e n c i a d a ,   p r i n c i p a lme n t e ,   p e l a s   a t i v i d a d e s
cotidianas e pelo ambiente onde vivem os atores.
A percepção e tratamento do lixo e o uso da
água em Medianeira são intrinsecamente relacionado
às crenças e aos hábitos locais instituídos. Estes
determinam o uso no ambiente que, por sua vez,
reflete os impactos intensos e gravíssimos para a saúde
humana e o ambiente urbano da cidade. Constatamos
que há disposição inadequada de lixo em margens e
leito dos rios e ruas, Fundos de Vale e lotes baldios.
Também registramos a crença local de que o lixo
afastado do ambiente urbano não prejudica o morador
local, como é o caso do lixão da cidade.
As  que s tõe s  do  l ixo  em Medi ane i r a   s ão
distintamente percebidas, tratadas e valorizadas pelos
atores sociais locais. O acesso a um nível educacional
maior não assegura hábitos mais saudáveis para o
ambiente urbano. Registramos que a percepção
ambiental individual se alinha às percepções dos
grupos ,   formando pe r c epçõe s   col e t iva s  que   s e
assemelham. Estas percepções conformam a imagem
ambiental coletiva dos atores.
S i t u a ç õ e s   d e   p o l u i ç ã o   p e l a   d i s p o s i ç ã o
inadequada de lixo provocam impactos ambientais
negativos em diferentes ecossistemas da cidade como
as margens e leito dos rios, margens de ruas e estradas,
Fundos de Vale e lotes baldios. Caracterizam as
práticas locais e as formas de uso intensos do ambiente
urbano de Medianeira e são determinadas pelos
valores culturais, crenças e hábitos instituídos.
A  i n a d e q u a d a   u t i l i z a ç ã o   d o s   amb i e n t e s
u r b a n o s   n a s   c i d a d e s   d o   B r a s i l   a c e n a   p a r a   um
comportamento comumente observável e implicam
em danos ambientais graves e inconseqüentes.
Encerramos este diálogo afirmando que a
percepção permeia o conhecimento e que jamais,
percepção e conhecimento podem ser considerados
sinônimos. A percepção alimenta o processo de
mediação, de julgamento perceptivo, enquanto que o
conhecimento é um processo epistemológico.
FONTE : http://www.scielo.br/pdf/sn/v20n1/a08v20n1.pdf
Júlia Laviola

O alumínio e o consumo

A produção de alumínio e o extremo consumo de energia

A indústria do alumínio é a maior consumidora industrial de energia elétrica do mundo, consumindo cerca de 1% de toda a energia elétrica gerada no mundo todo, e cerca de 7% do total consumido pelas indústrias globais. Aproximadamente todas a eletricidade consumida na cadeia de produção do alumínio (e dois terços do total das entradas de energia) estão na fundição do alumínio primário. A quantidade total de energia elétrica consumida na produção de alumínio primário varia entre 12 e 20 megawatt-horas por tonelada métrica, com a média global estimada entre 15,2 e 15,7 MWh por tonelada. No Brasil, cerca de 9,6% da energia elétrica gerada no país é consumida pela indústria de alumínio.

Cerca de metade de toda a eletricidade consumida pela indústria de alumínio em todo o mundo provém da hidroeletricidade, uma porcentagem que pelos recursos industriais deve subir nos próximos anos. Outros 36% provêm do carvão mineral, 9% do gás natural, 5% da energia nuclear, e 0,5% do petróleo. A hidroeletricidade predomina como a fonte de energia elétrica para a fundição de alumínio em alguns países, como Noruega, Rússia e na América Latina e América do Norte. O carvão é mais amplamente utilizada na Oceania e na África.

O alumínio e a Saúde

A cadeia de produção do alumínio impõe riscos à saúde de diversas naturezas aos trabalhadores. A mineração de bauxita causa problemas respiratórios e na pele, além de outras doenças relacionadas à mineração e às indústrias pesadas. Os trabalhadores das refinarias de alumina estão expostos a diversos produtos químicos, e muitos sofrem do que é chamado de “sensibilidade química múltipla”. Os trabalhadores das fundidoras de alumínio estão sujeitos aos efeitos do envenenamento por fluoreto. Os sintomas abrangem osteosclerose (endurecimento dos ossos), problema nos seios da face, perfuração do septo nasal, dores 13 torácicas, tosses, distúrbios da tireóide, anemia, vertigens, fraqueza e náuseas. Uma variedade de distúrbios respiratórios que afetam os trabalhadores das fundidoras foram denominados “asma do revestimento de cubas”.

Processo de extração destrutivo

O ciclo da produção de alumínio começa com a extração do minério de bauxita, que contém 45-60% de óxido de alumínio e é tipicamente minado em minas abertas, exigindo a remoção completa da vegetação e da camada superior do solo. São necessárias de quatro a cinco toneladas de bauxita para produzir duas toneladas de alumina, que por sua vez pode ser refinada para produzir uma tonelada de alumínio primário. Os maiores produtores de minério de bauxita são a Austrália (35% da extração mundial de bauxita), o Brasil, Guiné, China, Jamaica, e Índia. Juntos, eles respondem por aproximadamente 90% da bauxita mundial.

A mineração de bauxita é altamente mecanizada. A mina da Mineração Rio do Norte, entre as maiores do mundo, emprega apenas 1.100 trabalhadores, muitos através de terceirização. O minério de bauxita é extraído do solo, e depois enfrenta uma limpeza e processamento extensivos. O minério é triturado até atingir um tamanho pequeno através do processo denominado britagem, e depois é submetido à lavagem.

Uma grande quantidade de resíduos de rocha resulta do processo de mineração, que precisa ser descartado. Mesmo se a camada superior do solo for restaurada após a mineração,o solo perde sua capacidade de reter água, tornando-se inadequado para cultivos anuais.

A mineração de minas abertas exerce efeitos sobre a fauna e flora locais e favorece a erosão do solo. Com a maior parte da bauxita minada num cinturão que se estende por todos os trópicos, a mineração da bauxita é uma causa significativa da destruição da floresta tropical. As áreas tropicais onde o minério de bauxita é encontrado estão também entre os baluartes da biodiversidade da Terra. Apesar das promessas das indústrias, as florestas tropicais não podem ser restauradas à sua biodiversidade anterior após a suspensão das atividades de mineração.

Gabriel Stephan

A Degradação do Policarbonato (Reciclagem)

Capitulo 10 - CONCLUSÕES

Com base na avaliação preliminar de segurança, o policarbonato é seguro que usados ​​corretamente diária e sob condições normais. Estas condições normais excluir policarbonato exposição ao ácido forte / media básicos e altas temperaturas. Hidrólise é o caminho mais comum para a degradação de policarbonato em que maior teor de subprodutos é obtido. A degradação térmica e foto de policarbonato são processos mais complexos em que um menor rendimento de produtos complexos é obtidos. Policarbonato mostra resistência a uma variedade de produtos químicos, óleos industriais, lubrificantes, ceras e adesivos. Esta propriedade faz com que seja atraente para o armazenamento de alimentos e remédios aplicações. Uma combinação de reciclagem térmica e mecânica é o caminho ideal para tratar resíduos de policarbonato. Muitas indústrias se desenvolver ou melhorar as novas tecnologias para policarbonato reciclagem combinando estes dois princípios. Sais de sódio fosfórico são provavelmente as mais eficazes usados ​​em uma base meio aquoso para BPA lixiviação (faixa de nanograma) de policarbonato. Portanto,fluidos humanos também são eficazes para a lixiviação BPA de policarbonato uma vez que estes sais são encontrados no soro humano. A literatura indica que pequenas quantidades de BPA podem entrar no ambiente a partir de várias fontes, tais como fabricação, uso, reciclagem e eliminação de policarbonato. Biodegradação microbiana é encontrada na água e no solo, e isso leva a um menor concentrações de BPA. As concentrações ambientais são quase sempre abaixo dos limiares conhecidos de efeitos nocivos sobre os seres humanos e o meio ambiente com base em protocolos de testes e atual concentrações de regulamentação. A maioria dos testes prontos, inerente e de simulação para avaliação de destino ambiente são indicando que o BPA é altamente biodegradável em dióxido de carbono graças à existência de organismos naturais que podem digerir BPA.O modelo EQC indica que o BPA seria mais distribuída ao solo do que a água em condições de equilíbrio e não-equilíbrio. Air seria sempre o compartimento de distribuição com pelo BPA. Além disso, a maioria dos presentes BPA no solo ou na água começaria biodegradação em um período de 10 dias.Europeias competentes órgãos ambientais e comitês consultivos têm BPA classificados como um composto sem efeitos hormonais e em geral não sendo um profissional de saúde perigo se os limites forem cumpridos. Isto é, com base em extensos dados disponíveis.Os estudos em animais não indicaram efeitos farmacológicos similares ao estrogênio, durante a vida por via oral ingestão de doses elevadas de BPA. Suspeitas de efeitos endócrinos em seres humanos e seus efeitos nocivos conseqüências não foram verificados, mesmo na faixa mais baixa dose.Com base no conhecimento científico atual, o BPA não é um risco potencial para a seres humanos e o ambiente, na medida em que a fabricação, processamento e uso de BPA deve ser interrompido.BPA foi selecionado juntamente com estrógenos naturais e sintéticos para a saúde e estudos de segurança, porque ele é conhecido por mostrar um efeito positivo nos testes em vitro utilizado para estudos de reprodução que são de interesse para a investigação governamental de várias agencias. Extensivamente conduzida por meio século indica que não há nenhum ser humano preocupações com a saúde da exposição a baixas doses de BPA que estão associados com corrente de produtos.

Obs: Traduzido pelo Google Tradutor.

Versão Original:

CHAPTER 10 - CONCLUSIONS

Based on preliminary safety assessment, polycarbonate is safe it used properly
and under daily normal conditions. These normal conditions exclude polycarbonate
exposure to strong acid/basic media and high temperatures.
Hydrolysis is the most common degradation pathway for polycarbonate in which higher content of byproducts is obtained. The thermal and photo degradation of polycarbonate are more complex processes in which a lower yield of complex products is obtained.
Polycarbonate shows resistance to a variety of chemicals, industrial oils, greases,
waxes and adhesives. This property makes it attractive for food and medicine storage
applications.
A combination of thermal and mechanical recycling is the ideal way to treat polycarbonate waste. Many industries would develop or improve new technologies for polycarbonate recycling combining these two principles. Phosphoric sodium salts are probably the most effective ones used in a basic aqueous media for BPA leaching (nanogram range) from polycarbonate. Therefore, human fluids are also effective for BPA leaching from polycarbonate since these salts are found in human serum.
The literature indicates that small amounts of BPA can enter the environment from many sources such as manufacturing, use, recycling and disposal of polycarbonate.
Microbial biodegradation is found in water and soil, and this leads to lower concentrations of BPA.
The environmental concentrations are almost always below the known thresholds for harmful effects on humans and the environment based on test protocols and current regulatory concentrations.
Most ready, inherent and simulation tests for environment fate assessment are
indicating that BPA is highly biodegradable to carbon dioxide thanks to existence of natural organisms that can digest BPA. The EQC model indicates that BPA would be more distributed to soil than water
under equilibrium and non-equilibrium conditions. Air would be always the compartment with least BPA distribution. Furthermore, most BPA present in soil or water would start biodegrading in a period of 10 days.
Relevant European environmental agencies and advisory committees have classified BPA as a compound with no hormonal effects and overall not being a health hazard if the thresholds are complied with. This is on the basis of the extensive data available. Animal pharmacological studies indicated no estrogen-like effects, during life oral intake of high dosages of BPA. Suspected endocrine effects in humans and their harmful consequences have not been verified, even in the lowest dose range. Based on the current scientific knowledge, BPA is not a potential hazard to humans and the environment to the extent that the manufacturing, processing and usage of BPA should be discontinued. BPA was selected together with natural and synthetic estrogens for health and safety studies because it is known to show a positive effect in the in vitro tests used for reproductive studies that are of concern to several governmental agencies.
Extensive research conducted for half century indicates that there are no human health concerns from exposure to low dosages of BPA that are associated with current products.

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
O policarbonato é um polímero comercial que foi descoberto e desenvolvido pela Dr. H. Schnell da Bayer na Alemanha em 1953. Desde então, Bayer produziu a resina polimérica sob o nome de Makrolon. Também, ao mesmo tempo, a empresa General Electric em os EUA desenvolveram um processo de policarbonato similar. Bayer tem sido a maior policarbonato produtor na Europa e o segundo maior no mundo depois da Geral Electric Company (Bayer AG Plastics Business Group, 1999).
Esta resina polimérica conhecida como "plástica" tinha mostrado muitas versátil e fundamental
propriedades para muitas aplicações industriais. Algumas das propriedades incluem a transparência,
resistência a ruptura, estabilidade térmica, retardância à chama, isolação elétrica, de baixa densidade, reciclagem e processabilidade fácil.
A capacidade de produção total de todos os produtores em todo o mundo ultrapassou 2 milhões de toneladas em 2005 (American Plastics Council, 2006). Produtores esperam que o crescimento adicional sobre este devido a novas aplicações que surgem no mercado. Algumas das aplicações são elétrica (38%), vidros leve (20%), CDs (13%), automotivo (10%), embalagens (3%), medicina (3%), óculos (1%), lentes ópticas, ciência dos materiais aplicações e outros produtos (12%) (Bayer AG Plastics Business Group, 1999).

Versão Original:
CHAPTER 1 - INTRODUCTION

Polycarbonate is a commercial polymer that was discovered and developed by Dr. H. Schnell at Bayer Germany in 1953. Ever since, Bayer has produced the polymer resin under the name of Makrolon. Also at the same time, The General Electric Company in the USA developed a similar polycarbonate process. Bayer has been the largest polycarbonate producer in Europe and the second largest in the world after the General Electric Company (Bayer AG Plastics Business Group, 1999).
This polymer resin known as “plastic” had shown many versatile and key properties for many industrial applications. Some of the properties include transparency, breakage resistance, thermal stability, flame retardance, electrical insulation, low density, recyclability, and easy processability.
The total production capacity of all producers worldwide exceeded 2,000,000 tons in 2005 (American Plastics Council, 2006). Producers expect further growth on this capacity due to new applications arising in the market. Some of the applications are electrical (38 %), lightweight glazing (20 %), compact discs (13 %), automotive (10 %), packaging (3%), medicine (3%), spectacles (1%), optical lenses, material science applications, and other products (12%) (Bayer AG Plastics Business Group, 1999).


http://krex.k-state.edu/dspace/bitstream/2097/368/1/JimmyChow2007.pdf

Curiosidades

Desde o processo de manufatura até o uso pelo consumidor final, estima-se que aproximadamente 10% de todos os CDs e DVDs produzidos sejam descartados. Somente nos Estados Unidos da América, mais de dois bilhões de CDs são produzidos todos os anos e cerca de 200 milhões são rejeitados, seja por defeitos de fabricação no momento da injeção do policarbonato ou erros durante o processo de gravação, e até mesmo desperdiçados na distribuição como material de divulgação comercial.
  
Fonte: http://domescobar.blogspot.com/2009/05/reciclagem-de-discos-compactos-cds-e.html


Soluções

Un buen método para no desechar los CDs, es utilizar CDs regrabables. Los CDs regrabables permiten prolongar su vida útil, entrando y sacando datos todas las veces que sea necesario. Los datos antiguos pueden ser borrados y el CD puede ser utilizado otra vez.

Sin embargo, en la actualidad hay otras maneras diferentes de guardar datos de forma temporal, nos referimos a los lápices o sticks de memoria USB. Con ellos es posible almacenar las informaciones actualizadas muchas veces sin producir basura. Hoy disponemos pues de la tecnología para sólo usar CDs sólo si es realmente necesario. En el caso de los DVD’s regrabables, el problema es similar. A parte de la problemática ambiental sería aconsejable valorar si no puede almacenarse temporalmente en un disco duro, cuando se trata de información temporal.

La multinacional japonesa SANYO ha desarrollado un CD biodegradable, que utiliza como materia prima el maíz. El nuevo disco ha recibido el nombre “MildDisc”. El CD y su caja están hechos por completo de almidón derivado de la resina de maíz (ácido poliláctico), que se convierte en agua y dióxido de carbono después de 50 años, una alternativa que reduce considerablemente el impacto medioambiental de este tipo de productos.
La impresión de cubiertas, la cobertura y los materiales reflectantes son los mismos que los usados para producir CDs convencionales, aunque estos materiales representan tan sólo entre el 1 y el 3% del “MildDisc”. Entre 1983 y 2002 se vendieron 26.000 millones de CDs en todo el mundo. Sanyo especula que la demanda de los “MildDiscs” podría alcanzar los 10.000 millones de unidades anuales, sin embargo, por el momento su comercialización es de pura imagen y sólo en Japón. Aunque en la fabricación de este nuevo CD se utiliza unos 85 granos por cada CD, o sea una sola espiga de maíz por cada 10 unidades, argumentan que no es rentable para su venta fuera de Japón. Eso, si los técnicos de Sanyo estiman que satisfacer la demanda esperada (de momento, puro lavado de imagen) requería el 0,1 por ciento del cultivo anual mundial de este cereal. 


http://www.terra.org/articulos/art01138.html



Gabriel Stephan


 

Produção do CD

A produção do CD consiste na colagem desas quatros camada:  a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro". 


Veja abaixo o video:





Fonte: BBC News (2007-08-17). How the CD Was Developed.
Matheus/Nº25/9ºD

Processo de Extração do Oxido de Aluminio


O Alumínio é o metal mais abundante, e o terceiro elemento mais abudante em peso (depois do oxigênio e do silício) da crosta terrestre. É bem estudado e tem grande importância econômica, sendo produzido em grande escala. A Produção primária foi de 17,6 milhões de toneladas em 1988, aos quais devem acrescentar-se 5 milhões de toneladas de alumínio reciclado. O minério de alumínio mais importante é a bauxita. Trata-se de um nome genérico para diversos minerais, com fórmulas que variam entre Al2O3.H2O e AL2O3.3H2O. Em 1988, a produção mundial de bauxita foi de 100 milhões de toneladas. O Alumínio também ocorre em grandes quantidades em rochas do tipo dos alumínio-silicatos, tais como o feldspato e as micas. Quando essas rochas se decompõe formam argilas ou outras rochas metamórficas. Não existe um método simples ou econômico de extrair alumínio de feldspatos, micas e argilas.
O alumínio é obtido a partir da bauxita, que pode ser AlO-OH(AL2O3.H2O) ou Al(OH)3(AL2O3.3H2O). As principais fontes são Austrália (36%), Guiné (17%), Brasil (8%), Jamaica (7%) e a ex-União Soviética (6%).
A primeira etapa é a purificação do minério. No processo Bayer são removidos materiais que acompanham o minério como impurezas de ferro e silício, pois podem afetar as propriedades do produto. Adiciona-se NaOH ao minério, e como o alumínio é anfótero, dissolve-se formando aluminato de sódio. O SiO2 também se dissolve na forma de íons silicato. Todos os rejeitos insolúveis, particularmente o óxido de ferro, são removidos por filtração. Em seguida precipita-se o hidróxido de alumínio da solução fortemente alcalina de aluminato. Isso pode ser feito borbulhando CO2 ( umóxido ácido que diminui o pH), ou então semeando a solução com AL2O3. Os íons silicatos permanecem em solução. O preciptado de Al(OH)3 é calcinado e convertido em AL2O3 purificado.
Pelo processo Hall-Héroult (mais utilizado) o AL2O3 é fundido e misturado comcriolitaNa3[AlF6] e eletrolidado num tanque de aço revestido de grafita. A cela funciona continuamente e a certos intervalos o alumínio fundido (+/- 660 C) é removido do fundo da célula, adicionando-se novas quantidades de bauxita. Parte dacriolita consumida é produzida como minério na Groenlândia, mas a quantidade é insuficiente para atender a demanda, e grande parte é produzida sinteticamente.
Al(OH)3 + 3NaOH + 6HF => Na3[AlF6] + 6H2O
criolita melhora a condutividade elétrica da célula, pois o AL2O3 é um maucondutor de eletricidade. Além disso, a criolita é uma pureza adicionada que reduz o ponto de fusão da mistura a cerca de 950 C. Outra impurezas como o CaF2 e AlF3, também podem ser adicionadas. No anodo formam-se vários produtos, incluindo O2,CO2F2 e compostos de carbono e flúor. Eles provocam o desgaste do anodo e devem ser trocados periodicamente. Os traços de fluor formados provocam séria corrosão. Utiliza-se atualmente grande quantidade de Li2CO3 como impureza alternativa, pois provoca menor corrosão. O consumo de energia é muito elevado e o processo só é economicamente viável em regiões com disponibilidade de energia barata, geralmente de hidrelétricas.
O metal alumínio é moderamente mole e fraco quando puro, mas torna-se consideravelmente mais resistente quando combinado em ligas com outros metais. Sua principal vantagem é o seu baixo peso. Algumas ligas são utilizadas para finalidades específicas: duralumínio (com 4% de Cu) e bronzes de alumínio (ligas deAl/Cu ou /Ni, /SnZn).Dentre os usos do alumínio pode-se citar:
1- Como metal estrutural em aviões, navios, automóveis e trocadores de calor.
2- Na indústria da contrução civil ( portas, janelas, divisórias, etc...)
3- Recipientes diversos, tais como embalagens para bebidas, tubos para pasta de dente, etc. e alumínio em lâminas
4- Na fabricação de utensílios de cozinha;
5- Na fabricação de cabos elétricos;
6- Na fabricação de tintas a base de alumínio.
Durante muitos anos supôs-se que o íon Al3+ era completamente inofensivo e não tóxico para o homem. O hidróxido de alumínio é muito usado como anti-ácido em indigestão. O sulfato de alumínio é usado no tratamento de água potável; e utensílios de cozinha são fabricados de alumínio. O alumínio provoca intoxicações agudas em pessoas com insuficiência renal, que não conseguem excretar o elemento. Pacientes que sofrem da doença de Alzheimer (que causa senilidade) apresentam depósitos de sais de alumínio no cerebro. Esse elemento, embora tóxico, é normalmente eliminado com facilidade pelo organismo.
O metal alumínio tem cor branco-prateado. Do ponto de vista termodinâmico o Al deveria reagir com a água e com o ar, mas na realidade ele é estável frente a ambos. A causa é a formação de uma película muito fina de óxido de alumínio na superfície, que protege o material de um posterior ataque. Removendo a camada protetora, por exemplo, por amalgamação com mercúrio, o metal rapidamente se decompões  AL2O3 e liberando hidrogênio.
Artigos de alumínio são frequentemente anodizados, para dar um acabamento decorativo. Faz-isso eletrolizando H2SO4 diluído, usando o alumínio como anodo. Produz assim uma camada muito espessa de óxido sobre a superfície. Esta camada pode absorver pigmentos, colorindo o alumínio.
Outras reações podem ser citadas:
2Al + 6HCl => 2 Al3+ + Cl- +3H22Al + 2NaOH +6H2O => NaAl(OH)4 ou NaAlO2.2H2O + 3H28Al + 3Mn3O4 => 4Al2O3 + 9Mn
2Al + Cr2O3 => Al2O3 + 2Cr
Os compostos de alumínio, principalmente o aluminato tricálcico, são muito importantes como constituintes do cimento tipo Portland. Quando misturado comareia , cimento e água, o cimento se solidifica formando o concreto. Para favorecer a resistência adiciona-se de 2 a 5% de gesso, o que contribui para uma desaceleração da formação do concreto.

O Aluminio

O aluminio e comum em nossas vidas e sabemos disso. Vemos ele constantemente em latas, no papel aluminio (obviamente), panelas, no CD e em muitos outros lugares. Mas gostaria de falar da presenca desse metal somente no CD.
Provavelmente voce ja sabe que o CD deve ser feito em algum lugar como a China, onde os operarios(as) ganham muito pouco por muito trabalho, e arcam com as grandes consequencias que podem chegar a danos cerebrais, perda de cabelo e dores musculares.
"E o que EU tenho haver com isso?"
Muita coisa! Um dos problemas que voce pode enfrentar e o aquecimento global, ja que o CO2 e usado na purificacao do metal.
"E o que EU fasso para parar? O aluminio nao e tao comum nas nossas vidas"
Sim, sim o aluminio e comum em nossas vidas, mas existem processos como a eletrolise, que poupa substancias quimicas perigosas para o meio ambiente.
"E como eu posso ajudar?"
Reciclando! So o fato de reciclar ja polpa materia prima, e elementos quimicos perigosos usados na extracao!

Obrigado por ler!

Fontes:
http://cdrecyclingcenter.org/learn/facts-general-information
http://www.nadimar.com.br/noticias.asp?idNoticia=23

Leonardo Negri

Perigos do Alumínio no CD

Um dos componentes do CD-ROM é o Alumínio, e este pode trazer muitos perigos para os humanos.

Muitos estudos têm ligado a exposição ao alumínio com a doença de Alzheimer, uma situação que resulta na perda do raciocínio, memória e linguagem.
 É estimado que a doença de Alzheimer atinja quatro milhões de americanos e é a 4ª principal causa de morte dos idosos, depois das doenças do coração, câncer e ataques cardíacos.
Os cientistas suspeitam que o alumínio produz os seus efeitos nocivos ao acumular-se lentamente nas células de longa duração como as células nervosas, onde atua como uma neurotoxina, causando danos degenerativos no cérebro.
A dieta é, provavelmente, a maneira mais comum pela qual o alumínio entra no corpo. Para atingir o cérebro, o alumínio tem de ultrapassar a barreira sangue-cérebro, uma estrutura complexa que filtra o sangue antes deste atingir este órgão vital.

FONTE: http://saudecurapelosalimentos.blogspot.com/2010/07/o-perigo-do-aluminio.html

Cuidado com o alumínio. Esse metal por ser tão versátil, é usado em muitas ligas metálicas. Depois do aço, é o mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem. Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores que leva ao sacrifício precoce dos animais. Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio. Este metal, quando está excessivo no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos cabelos.
Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose. Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais. E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência).
O excesso de alumínio no organismo provoca constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, cefaleia, esquecimento, distúrbios de aprendizado, hiperatividade, crises convulsivas, incoordenação motora, demência pré-senil, padrão de fala alterada, diminuição das funções hepáticas e renais. Tem sido encontrado em altas dosagens nos cérebros de doentes que faleceram com síndrome de Alzheimer e doença de Parkinson.

FONTE: http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col43.120.htm

Todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.  Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro  nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais e também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais  (frigidez e impotência).

FONTE: http://www.dihitt.com.br/n/saude/2010/04/09/os-perigos-do-aluminio-no-organismo-humano

Ricardo Petrone Pereira

Solução para o descarte de CDs: Reciclagem


O CD- ROM foi lançado em 1985 como uma nova forma de armazenamento de  dados.


Reciclagem de CDsOs CD’s são formados pelas seguintes camadas:
A - Base plástica de Policarcbonato (PC), onde os dados são codificados.
B- Camada refletora do laser, produzida com liga metálica contendo Alumínio e Prata para armazenagem de dados.
C - Camada seladora para evitar oxidação.
D - As ilustrações contendo rótulo de papel, tinta e filme plástico, são impressas nesta camada.
E - O raio laser, após ler o disco de policarbonato é refletido, e ao retornar é lido pela unidade de disco.

Reciclagem Industrial - Histórico
A reciclagem de CD's é realizada nos EUA desde 1983. No Brasil apresenta um grande potencial de negócios, devido ao pequeno número de empreendedores nesta atividade.

O Boom do consumo de CD's, como mídia de armazenamento, está em declínio. O acesso a internet, o pen drive e aparelhos MP3 estão substituindo o CD. Os computadores Apple, já há mais de um ano, não tem mais
leitor/gravador de CD, portanto a quantidade de CD's que serão descartados, daqui em diante, aumentará.
Devido ao seu baixo custo os CD's são usados na gravação de musicas, instalação de programas de computador, jogos eletrônicos, etc.
A pirataria é outro fator que faz aumentar em muito o consumo de CD's.

Existe um grande potencial para a reciclagem de CD's no Brasil.
A baixa disponibilidade de tecnologia para reciclagem de CD's reduz a demanda por este material no mercado de reciclagem, causando queda no
preço de venda do CD pós consumo. Isto desistimula a coleta e a segregação, sendo os CD’s misturados e comercializados juntamente com outros plásticos.

Geralmente os beneficiadores de sucata plástica (cooperativas de catadores e depósitos de sucatas), separam da mistura, os plásticos de maior procura (PE, PP, PVC, Nylon, Acrílico, etc.). A mistura restante é vendida para recicladores, os quais segregam e reciclam principalmente, o PS, ABS e SAN contidos, descartando  os CD's  e os plásticos não aproveitáveis nas áreas de disposição de lixo.

As aplicações limitadas para o aproveitamento dos pellets ou grãos,  produzidos na reciclagem de CD's, também contribuem para este cenário.

Portanto é necessário o desenvolvimento de novos processos de reciclagem, ambientalmente limpos, e de novas alternativas para o uso destes pellets, na fabricação de artefatos de policarbonato.

Processos de Reciclagem
Inicialmente é realizada uma triagem, para a eliminação das impurezas e das embalagens plásticas indesejáveis.
Os CD’s triados são moídos em moinhos de facas, para facilitar a lavagem.
Em seguida são lavados com uma solução química, para remoção da camada metálica. A solução de lavagem é separada e purificada, para a eliminação das impurezas e permitir a reciclagem no processo. O residuo precipitado é filtrado e seco, sendo analisado para determinar a destinação adequada.
Os CD’s moídos são enxaguados , secos e finalmente extrusados, sendo obtidos pellets (ou grãos reciclados), que serão utilizados na fabricação de artefatos plásticos.

Reciclagem de CD

Aplicações
O policarbonato (PC), usado na fabricação de CD’s é de alta pureza (grau óptico), o que impossibilita o uso do reciclado na sua produção.
Devido as suas características técnicas, o CD reciclado é quebradiço e não pode ser usado puro (100%) no processo de injeção de plásticos.
São necessários testes para determinar a porcentagem de CD reciclado a ser utilizado,sem o comprometimento da qualidade do artefato.
Peças de maior espessura absorverão um maior porcentual de reciclado.

O policarbonato reciclado micronizado (pulverizado), é usado na fabricação de tintas, para proteção de superfícies contra a radiação ultra violeta(UV). Uma fina camada aplicada sobre telhas fabricadas com PET evita a degradação causada pela luz solar.
Existem outras aplicações a serem investigadas com o uso de pequenos percentuais de reciclado, tais como na fabricação de  lanternas automotivas, telhas de policarbonato, painéis, fachadas e projetos onde se deseja o aproveitamento da luz natural.




FONTE: http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=907


Ricardo Petrone Pereira