domingo, 23 de outubro de 2011

Impactos causados pelo CD-ROM

O CD-ROM pode trazer muitos impactos devido a sua composição, principalmente pelo alumínio e pelo plástico policarbonato.
Para produção do alumínio é necessária grande demanda de energia (para produzir uma tonelada do metal são necessários cerca de 16.000 KW), sendo que essa energia, na maioria dos casos, é obtida através da queima de carvão mineral que libera gases poluentes na atmosfera. O metal também demora de 100 a 500 anos para se degradar na natureza. Além de tudo isso o alumínio ainda pode causar alergia, que se manifesta através de dermatites e desordens digestivas.
O plástico policarbonato pode causar sérios danos aos fetos de muitas espécies inclusive nos seres humanos devido ao bisfenol A ( é um mimetizador conhecido de estrógenos). O bisfenol A também afeta a taxa de crescimento de animais, como ratos e camundongos,e interfere no crescimento dos testículos, da vesícula seminal, da próstata, da uretra e do pênis.
Guilherme Garcia


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Do que é feito um CD-Rom

Os CDs-Roms são feitos de plástico policarbonado e uma camada de alumínio ou dificilmente ouro puros para fazê-la refletir, camada que é protegida por um lacquer. O CD pode ser reutilizado para fazer algum tipo de arte, como mandalas, bijuterias, bolsas etc.( http://www.youtube.com/results?search_query=reciclagem+de+cd&oq=reciclagem+&aq=5&aqi=g10&aql=&gs_sm=e&gs_upl=686l3797l0l9543l6l6l0l0l0l0l408l1703l2-2.2.1l5l0). Mas também pode ser reciclado utilizando seus materiais separadamente, como o plástico e o alumínio.
Guilherme Garcia

Fabricação do CD-Rom

Como se fabrica um CD?

A produção do CD consiste na colagem desas quatros camada:  a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Em um CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro". 


Veja um vídeo sobre o mesmo:

Queimada de CD para descarte

No meio de muitos materiais o CD é um dos mais prejudiciais se for incinerado, pois: o acrílico que é um material semelhante ao plastico gera uma fumaça preta, que é um CO2 muito concentrado e é super prejudicial à saude. A solução deste problema seria a utilização de midias reutilizáveis como o CR-RW ou um pen drive por exemplo.

Se você gosta de destruição veja esse vídeo:

Impactos ambientais de resíduos solidos.

Resumo  O artigo objetiva despertar a atenção para os problemas de saúde coletiva e saúde ocupacional associados aos resíduos sólidos municipais, particularmente, em função da má gestão
dos mesmos e de um modelo de desenvolvimento no qual o meio ambiente, a saúde pública e a
saúde do trabalhador são relegados a um plano secundário. Escrito com base em uma revisão bibliográfica, o artigo foi enriquecido por alguns resultados de estudos recentes dos quais os autores participaram. São apontados alguns eixos principais da questão que ajudam a compreender
a aus ênc ia, quas e   total , de   e s tudos   e  pe squi sas  que  pos sam  embasar  uma  g e s tão dos   re s íduos ,
que considere a preservação do meio ambiente e da saúde humana. Ao procurar ampliar a discussão sobre os resíduos sólidos o que se busca é a sua inserção, de forma mais significativa, como tema da saúde pública.
Palavras-chave  Saúde Ocupacional; Resíduos Sólidos; Limpeza Urbana

Conclusão
Os problemas decorrentes dos resíduos sólidos
municipais na América Latina continuam presentes e sem um equacionamento adequado.
O lançamento indiscriminado dos resíduos no
meio ambiente mantém-se como prática comum. Muitos dos vazadouros são à beira de
cursos d’água (ou nos próprios), podendo provocar fortes impactos ambientais nos mesmos,
rompendo o equilíbrio do ecossistema.
A presença dos resíduos sólidos municipais
nas áreas urbanas é muito significativa, gerando problemas de ordem estética, de saúde pú-
blica, pelo acesso a vetores e animais domésticos, obstruindo rios, canais e redes de drenagem urbana, provocando inundações e potencializando epidemias de dengue e de leptospirose, entre outras.
Aos países em desenvolvimento não resta
alternativa, senão a de uma mudança comportamental em relação aos resíduos, com redu-
ção na sua geração, utilização de tecnologias
que estejam dentro das suas capacidades técnicas e de recursos, para gradativamente irem
adquirindo maior controle sobre os efeitos ambientais e na saúde, provocados pelos seus pró-
prios resíduos.
As medidas de prevenção e controle dos
efeitos na saúde coletiva e na saúde ocupacional, dos resíduos sólidos municipais, dependem de informações e dados epidemiológicos
em que sejam estabelecidos os nexos causais.
O apoio a pesquisas dentro deste enfoque é
prioritário.
O desenvolvimento de capacitação técnica,
tendo em vista as questões ambientais e de
saúde, dos profissionais envolvidos nos sistemas gerenciais de resíduos, poderá, a médio e
longo prazo, introduzir estas variáveis nos projetos e planos.
A educação e conscientização da popula-
ção em geral, sobre os efeitos ambientais e na saúde, da disposição inadequada dos seus resí-
duos e de suas responsabilidades enquanto cidadãos, exigirão um esforço muito grande, mas
são básicos para uma mudança comportamental que irá repercutir diretamente no gerenciamento dos resíduos.
As condições básicas de vida a que todos os
seres humanos têm direito (saúde, segurança,
trabalho, educação, moradia etc.), dependem
diretamente de um meio ambiente saudável
(Johnston, 1995). Os elevados índices de morbidade e mortalidade nos países em desenvolvimento, com os conhecimentos de prevenção
que se têm, poderiam ser reduzidos quase aos
níveis dos países desenvolvidos. As causas dos
atuais excessos de doenças nos países em desenvolvimento são, na sua maioria, originárias
do meio ambiente e poderiam essencialmente
ser evitadas (Doll, 1992; Mendes,1988)

FONTE : http://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v17n3/4651.pdf
júlia laviola.

Quais impactos ambientais que o lixo,que pode conter CDs,pode causar?

RESUMO: Este artigo tem como temática o lixo e considerações a respeito de determinados impactos ambientais
perceptíveis que os resíduos sólidos potencializam em fragmentos do ambiente urbano. Abordamos
impactos ambientais negativos ocasionados pelas formas de uso, costumes e hábitos culturais
perceptíveis em cidades do Brasil. Registramos que o lixo causa impactos negativos em determinados
ambientes urbanos como margens de ruas e leito de rios, pela existência de hábitos de disposição final
inadequada de resíduos. Apresentamos parte da percepção ambiental de atores sociais da cidade de
Medianeira - Oeste do Paraná, Brasil - a respeito do lixo.
Palavras-chave: Ecossistema urbano. Lixo. Impacto Ambiental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescimento populacional, a conseqüente
expansão territorial urbana e a ampliação do sistema
de produção e consumo industrial têm contribuído
para agravar as condições ambientais, sobretudo do
cenário urbano.
No ambiente urbano, determinados impactos
ambientais como a poluição do solo, da água e do ar,
ocupação desordenada e crescimento de favelas nas
p e r i f e r i a s ,   e d i f i c a ç ã o   d e   m o r a d i a s   e m   l o c a i s
inapropriados ou áreas de preservação tais como
encostas, margens de rios, mananciais e até regiões
de mangue precisam ser repensados e novos hábitos
estimulados.
A ocupação humana de ambientes urbanos
mais saudáveis requer do cidadão a condição de ser
agente principal no processo de interação com o meio.
O ser humano precisa estimular a percepção e se
compreender como um constituinte da natureza e não
como um ser a parte. Esta forma de compreensão
p r e s s u p õ e  me l h o r a r   a s   c o n d i ç õ e s   amb i e n t a i s ,
modificando formas de uso e manutenção do lugar
onde habita, pela fixação de hábitos culturais mais
saudáveis.
R e g i s t r amo s   a   o c o r r ê n c i a   d e   d i f e r e n t e s
percepções entre os atores sociais investigados. A
percepção do ecossistema urbano no que diz respeito
aos constituintes ambientais e os impactos negativos
- tanto os perceptíveis quanto os imperceptíveis - varia
s e g u n d o   a   p r o f i s s ã o   d o s   a t o r e s   s o c i a i s   e   é
i n f l u e n c i a d a ,   p r i n c i p a lme n t e ,   p e l a s   a t i v i d a d e s
cotidianas e pelo ambiente onde vivem os atores.
A percepção e tratamento do lixo e o uso da
água em Medianeira são intrinsecamente relacionado
às crenças e aos hábitos locais instituídos. Estes
determinam o uso no ambiente que, por sua vez,
reflete os impactos intensos e gravíssimos para a saúde
humana e o ambiente urbano da cidade. Constatamos
que há disposição inadequada de lixo em margens e
leito dos rios e ruas, Fundos de Vale e lotes baldios.
Também registramos a crença local de que o lixo
afastado do ambiente urbano não prejudica o morador
local, como é o caso do lixão da cidade.
As  que s tõe s  do  l ixo  em Medi ane i r a   s ão
distintamente percebidas, tratadas e valorizadas pelos
atores sociais locais. O acesso a um nível educacional
maior não assegura hábitos mais saudáveis para o
ambiente urbano. Registramos que a percepção
ambiental individual se alinha às percepções dos
grupos ,   formando pe r c epçõe s   col e t iva s  que   s e
assemelham. Estas percepções conformam a imagem
ambiental coletiva dos atores.
S i t u a ç õ e s   d e   p o l u i ç ã o   p e l a   d i s p o s i ç ã o
inadequada de lixo provocam impactos ambientais
negativos em diferentes ecossistemas da cidade como
as margens e leito dos rios, margens de ruas e estradas,
Fundos de Vale e lotes baldios. Caracterizam as
práticas locais e as formas de uso intensos do ambiente
urbano de Medianeira e são determinadas pelos
valores culturais, crenças e hábitos instituídos.
A  i n a d e q u a d a   u t i l i z a ç ã o   d o s   amb i e n t e s
u r b a n o s   n a s   c i d a d e s   d o   B r a s i l   a c e n a   p a r a   um
comportamento comumente observável e implicam
em danos ambientais graves e inconseqüentes.
Encerramos este diálogo afirmando que a
percepção permeia o conhecimento e que jamais,
percepção e conhecimento podem ser considerados
sinônimos. A percepção alimenta o processo de
mediação, de julgamento perceptivo, enquanto que o
conhecimento é um processo epistemológico.
FONTE : http://www.scielo.br/pdf/sn/v20n1/a08v20n1.pdf
Júlia Laviola